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INFORMAÇÕES: |
SABIÁ-LARANJEIRA Turdus rufiventris (Vieillot, 1818)
Familia: Turdidae Nome em Inglês: Rufous-bellied Thrush
Foto: Germano Woehl Junior Local: Bairro Lucena, Itaiópolis (SC) Data: 03/06/2010
AMEAÇAS: As alterações das paisagens naturais forçam cada vez mais as aves a se aproximarem de ambientes antrópicos. A sabiá-laranjeira é uma espécie bem adaptada ao ambiente urbano, mas esse convívio com o homem pode causar alterações, por exemplo, no tipo de alimento que a ave consome, no período de tempo que dorme (menor por causa da luz artificial dos ambientes urbanos) o que pode a longo prazo, prejudicar a saúde da ave.
DESCRIÇÃO: Tem cerca de 25 cm. A barriga é ferrugineo-laranjada, possui estrias escuras na garganta que é clara, a pálpebra é amarela e bico marrom. Vive na borda de mata primária, mata secundária e em ambientes urbanos. ALIMENTAÇÃO: Onívora: alimenta-se do fruto de uma variedade de plantas, dentre elas a embaúba, erva-de-passarinho, amoras, e mirtáceas. Come coquinhos do palmito, cuspindo os caroços contribuindo assim para a dispersão dessa espécie. Também se alimenta de artrópodes.
REPRODUÇÃO: Constrói o ninho com fibras vegetais, adicionando um pouco de barro para melhor adesão entre elas. A construção dos ninhos pode se tornar confusa em quando o local escolhido é formado por vãos entre numerosos suportes iguais de um telhado. Neste caso a sabiá-laranjeira pode construir vários ninhos ao mesmo tempo, por confundir os vãos. A fêmea põe de 3 a 4 ovos verde-azulados com pintas roxas, os dois pais cuidam da alimentação dos filhotes.
OBSERVAÇÕES: É o mais conhecida entre as sabiás, sendo identificada pela cor ferrugínea do ventre e seu canto persistente durante o período reprodutivo. Em geral, a partir do mês de setembro, mesmo antes do amanhecer, inicia sua vocalização característica para atrair a fêmea e demarcar seu território.
REFERÊNCIAS: Arthur Grosset’s Birds: www.arthurgrosset.com Brasil 500 Pássaros: www.eln.gov.br/Pass500 *Höfling, E. & Camargo, H.F. de A., 1993. Aves no campus. São Paulo, Instituto de Biociências da USP. * Sick, H. 1997. Ornitologia Brasileira. Ed. Nova Fronteira. Rio de Janeiro-RJ. |
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