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INFORMAÇÕES:

ARAPAÇU-RAJADO
Xiphorhynchus fuscus (Vieillot, 1818)


Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
SubOrdem: Tyranni
Parvordem: Furnariida
Superfamília: Furnarioidea
Família: Dendrocolaptidae
Subfamília: Dendrocolaptinae

Nome em Inglês: Lesser Woodcreeper


Foto: Germano Woehl Junior
Local: RPPN Santuário Rã-bugio - Guaramirim SC
Data: 28/01/2020



  
Ameaças
Declínio populacional e extinção local em florestas alteradas  devido à perda de locais adequados para construção de seus ninhos. Esta espécie não habita áreas abertas, matas muito degradadas ou secundárias novas e, apesar de não ser uma ave globalmente ameaçada, é considerada como possuindo sensibilidade média à alteração de habitat. 

Descrição
Tamanho: 17 cm. Parte superior do corpo marrom, cauda marrom avermelhada, e a lateral da cabeça tem coloração creme. Nessa espécie de arapaçu há manchas em forma de gota (pintalgadas) no peito e cabeça. Ocupa o sub-bosque denso de matas primárias ou secundárias tardias com mais de 20-30 anos e muitas vezes relacionadas a pequenos fios de água. 

Alimentação
Come artrópodes em geral: lacraias, centopeias, moscas, aranhas, e até escorpiões. Na RPPN Santuário Rã-bugio foi visto perseguindo e capturando uma cigarra, que foi compartilhada com os filhotes (jovens) que acompanham a mãe. Utiliza o bico como uma pinça, arrancando lascas de liquens e cascas das árvores buscando artrópodes escondidos. Essa técnica de alimentação é chamada “espaçar”. 

Reprodução
Em geral os arapaçus põem 2 ovos brancos e faz em os ninhos em troncos ocos de árvores em estado adiantado de decomposição, ou utilizam ocos de pica-paus. O casal pode se revezar no cuidado dos filhotes. 

Distribuição Geográfica 
Mata Atlântica do Nordeste ao Sul, incluindo pequena parte do Centro-Oeste. Também ocorre no Paraguai e na Província de Missiones, Argentina, região de Mata Atlântica de interior

 Referências
*Cabanne, G. S. 2004. Tese de mestrado: “Estudo da diferenciação genética populacional do Arapaçu rajado – Xiphorhynchus fuscus fuscus - no sudeste da Floresta Atlântica pela análise de sequências da região controladora do DNA mitocondrial”. 

*Sick, H. 1997. Ornitologia Brasileira. Ed. Nova Fronteira. Rio de Janeiro-RJ. 
 
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