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CARRAPATO-ESTRELA
Amblyomma cajennense


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Foto: Germano Woehl Jr.
Em 20 novembro 2005
Local: Guaramirim, SC


Esta espécie de carrapato é portadora da bactéria Rickettisia rickettsii, causadora da febre maculosa. Na Mata Atlântica é comum a ocorrência desta espécie de carrapato. Nem todos os carrapatos estão contaminados com a bactéria. Os hospedeiros desta espécie de carrapato são: mamíferos (capivara, tamanduá, quati, cachorro-do-mato, mão-pelada etc) e aves (pássaros) em geral.

Os carrapatos, aranhas, escorpiões e ácaros pertencem à classe dos aracnídeos. Possuir 4 pares de patas é uma das características dos organismos pertencentes a esta classe


SOBRE A FEBRE MACULOSA

A febre maculosa é uma zoonose, ou seja, uma doença que pode ser transmitida do animal para o ser humano, unicamente através da picada de carrapatos. Existem vários tipos de carrapatos, entretanto, no caso da febre maculosa, apenas a espécie Amblyomma cajennense, conhecida como "carrapato estrela", "carrapato de cavalo" ou "rodoleiro", e suas larvas e ninfas (carrapatos bem pequenos) chamadas popularmente por "carrapatinhos" , "micuins" ou "vermelhinhos", se infectados pela bactéria rickettsia rickettsii , transmitem essa enfermidade. Ela só é transmitida pela picada do parasita (saliva do carrapato do gênero Amblyomma infectado) em contato direto com o sangue do homem. A presença desse parasita é obrigatória para que a enfermidade se desenvolva.

Não é possível a transmissão direta de animais domésticos ou silvestres, como capiva,  para pessoa, nem de pessoa para pessoa. Os animais domésticos, quando picados por parasitas infectados, não transmitem a doença ao homem através do convívio, de lambidas, fezes etc. A doença é rara nos animais, se manifesta de forma mais branda e tem tratamento fácil. Não há a menor justificativa para o abandono ou para o sacrifício do animal.

É importante salientar que a grande maioria dos animais domésticos não contrai a doença e que são raríssimos os carrapatos, mesmos os da espécie Amblyomma cajennense estarem infectados e transmitirem a febre maculosa. A ocorrência da doença no Brasil é esporádica, em áreas rurais, com focos em apenas algumas regiões. Assim sendo, não há razão para pânico no caso do cão, por exemplo, estar infestado por carrapatos. É necessário saber se a região possui focos da doença e, mesmo assim, se o animal tiver contraído a bactéria causadora da febre maculosa, o dono só poderá ser contaminado, se for picado pelo carrapato que estava no animal.

Uma particularidade na transmissão é que o carrapato demora de 4 a 6 horas para infectar o organismo no qual está aderido. Assim, é importante eliminar, o mais rápido possível, os carrapatos da pele, quando ocorrer uma infestação.

Não deixe a desinformação fazer vítimas: proteja seu animal e sua família através do controle de parasitas. Se estiver em área suspeita, for picada por carrapato e tiver sintomas tais como: febre alta, dores e manchas pelo corpo, você deve procurar um posto de saúde imediatamente. O rápido diagnóstico é a maior garantia de cura da febre maculosa. Não seja vítima ou condutor da ignorância e do preconceito, não permita que a desinformação faça vítimas: proteja seus animais e a sua família através do controle sistemático de parasitas.

No cão, uma das únicas espécies de animais a demonstrar sinais clínicos da doença, os sintomas podem ser leves e passarem desapercebidos.. O cão só se contamina quando em contato com o carrapato (que não é o seu parasita natural), infectado e apenas em áreas onde ocorre à doença (geralmente em áreas rurais ou silvestres), não existindo a menor possibilidade, ainda, de se contaminar em áreas urbanas. Ressalto porém, que as agressões ambientais causadas pelo homem, poderão contribuir para sua expansão. O "micuim" pode se aderir a qualquer animal, desde que o calor do corpo o atraia, sendo assim, não só o cão poderá ser infestado.

Outro dado importante é que dos animais domésticos, apenas os cães podem apresentar alguma suscetibilidade à doença, geralmente de forma benigna e dificilmente detectada clinicamente.Uma vez infectado, ele apresenta baixa concentração de riquétsias circulantes, insuficientes para transformá-los em reservatórios. As capivaras, assim como outros mamíferos silvestres (os que vivem em condições naturais) são reservatórios apenas transitórios da doença, por isso, a prática de comprar ou adquirir animais silvestres é perigoso, além de ser crime. Importante é manter o animal livre de qualquer ectoporasito, pois transmitem uma série de doenças para os próprios animais.
 
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