GAMBÁ-DE-ORELHA-BRANCA Didelphis albiventris (Lund, 1840)
Classe: Mammalia Infraclasse: Marsupialia Ordem: Didelphimorphia Família: Didelphidae Subfamília: Didelphinae
Foto: Moacyr Rogério Sens Local: Jaraguá do Sul (SC) Data: 24/01/2012
AMEAÇAS: A destruição das florestas, seu hábitat, ameaça sua sobrevivência. No entanto, é um dos poucos mamíferos que consegue viver nas áreas ocupadas pelo homem, sendo muito comum nas propriedades rurais, onde é perseguido e morto de forma impiedosa.
DESCRIÇÃO: O GAMBÁ-DE-ORELHA-BRANCA pode atingir de 60 a 90 cm com a cauda e seu peso pode chegar a 2,75 kg. A fêmea possui na barriga uma bolsa marsupial bem desenvolvida. A cor da pelagem varia muito, indo do branco (animais velhos) ao negro (animais jovens) e passando por todas as tonalidades de cinza.
ALIMENTAÇÃO: É um animal onívoro, ou seja, alimenta-se de tudo, frutos silvestres como da figueira, embaúba etc. e também ratos, lagartas, cobras, sapos, rãs, pererecas, preás e filhotes de pássaros, entre outros.
REPRODUÇÃO: O número de filhotes por ninhada varia de 10 a 15. Reproduzem-se, em média, 3 vezes ao ano; a gestação dura mais ou menos 12 dias. O peso do embrião ao nascer é de aproximadamente 2 gramas. Assim que nascem, quando medem 1 cm, os filhotes entram no marsúpio (bolsa marsupial) da fêmea onde completam o restante de seu desenvolvimento, que leva 70 dias. Vão se soltando e saindo da bolsa ficando agarrados na mãe até complementarem o desmame.
OBSERVAÇÕES: Habitam florestas primária e secundária e campos. Tem hábitos noturnos e sobe em árvores com facilidade, usando a cauda preênsil para agarrar-se aos galhos. Quando perseguido, o gambá finge-se de morto ou exala um cheiro muito forte produzido por glândulas axilares. Na fase do cio, a fêmea também exala esse cheiro forte, facilmente reconhecível.
Tem hábitos noturnos e sobe em árvores com facilidade, usando a cauda preênsil para agarrar-se aos galhos. O gambá foi o primeiro mamífero marsupial que a Europa conheceu (antes do canguru do Austrália). Uma fêmea foi levada para lá viva, a bordo de um navio.
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