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INFORMAÇÕES:

ROLINHA-CALDO-DE-FEIJÃO – ou ROLINHA ROXA ou JURITI
Columbina talpacoti (Temminck, 1811)

Nome em Inglês: Ruddy Ground-Dove

Outros nomes populares: juriti, rolinha-roxa, rolinha-barreirinha, rola-cabocla (Paraíba), rola-caldo-de-feijão, sangue-de-boi (Piauí), picuí-peão, rola, pomba-rola, rola-grande, rola-roxa, rola-sangue-de-boi (Pernambuco e Bahia), rolinha-comum, rolinha-vermelha, rolinha-juruti, rolinha-roxa e pomba-café.

Família: Columbidae
Subfamília: Claravinae

Nome em Inglês: Ruddy Ground-Dove

Foto: Germano Woehl Junior
Local: RPPN SANTUÁRIO RÃ-BUGIO - Guaramirim - SC
Data: 24/09/2009


Características
Mede 12-18 centímetros de comprimento e pesa cerca de 35-56 gramas. O macho, com penas marrom avermelhadas, cor dominante no corpo do adulto, em contraste com a cabeça, cinza azulada. A fêmea é toda parda. Nos dois sexos, sobre a asa há uma série de pontos negros nas penas. Os filhotes saem com traços da plumagem de cada sexo. O macho possui um canto monótono, de dois chamados graves e rápidos, repetidos continuamente por vários segundos (ouça o canto da rolinha no vídeo abaixo).

Subespécies

Possui 4 subespécies, sendo que apenas uma ocorre no Brasil:

Columbina talpacoti talpacoti (Temminck, 1810) – Leste do Equador e Leste e Norte do Peru, Leste das Guianas, Bolívia, Paraguai, Uruguai, Norte da Argentina e Brasil. Ocasionalmente como visitante na região central e região dos Lagos no Chile.

Columbina talpacoti caucae (Chapman, 1915) - ocorre no vale do rio Colca no oeste da Colômbia.

Columbina talpacoti eluta (Bangs, 1901) – ocorre na costa do oceano Pacifico no México desde o Norte do estado de Sinaloa até o Sul do estado de Chiapas.

Columbina talpacoti rufipennis (Bonaparte, 1855) – Centro e Leste do México, América Central até a Colômbia e Norte da Venezuela incluindo a Ilha Margarita e as ilhas de Trinidad e Tobago.


Alimentação
Alimenta-se de grãos encontrados no chão. Havendo alimento, reproduz-se o ano inteiro. Costuma frequentar comedouros com sementes e quirera de milho.

Reprodução
O casal mantém um território de ninho, afastando as outras rolinhas de perto. Os ninhos são pequenas tigelas de ramos e gravetos, feitos entre cipós ou galhos, bem fechados pelas ramadas do entorno. Postura de dois ovos, chocados pelo casal entre 11 e 13 dias. Os filhotes saem do ninho com no máximo duas semanas de vida. O casal, às vezes dois dias depois, já inicia nova ninhada, quando as condições ambientais permitem. Os ninhos são construídos em árvores baixas e altas e as vezes em cachos de banana ou em calhas das casas e nos telhados.

Hábitos
Adapta-se aos ambientes artificiais criados pela ação humana. Vive em áreas abertas; o desmatamento facilitou sua expansão, em especial nas áreas formadas para pasto ou agricultura de grãos. Entrou nas grandes cidades das regiões sudeste e centro-oeste do Brasil.
Muito agressivas entre si, embora possam formar grupos, disputam alimentos e defendem territórios usando uma das asas para dar forte pancadas no oponente. Os machos são mais belicosos. Nas disputas ou quando tomam sol, deitadas de lado no chão e com a asa esticada para cima, mostram a grande área de penas negras sob a asa.

Distribuição Geográfica
Presente em todo o Brasil, e também do México à Bolívia, Paraguai e Argentina. É a mais conhecida das rolinhas brasileiras, sendo comum em áreas abertas, campos, plantações e áreas urbanas, onde não são bem vindas porque competem com a comida ofertada aos pintinhos, das criações de galinha nos quintais. Em Guaramirim (SC), moradores lembram que antigamente existia um grande número delas nas arrozeiras, que formavam uma nuvem quando levantavam voo. Hoje, no, entanto, só existem algumas no mesmo local

Video: Canto da rolinha-roxa ou juriti (Columbina talpacot)
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