INTRODUÇÃO
 
 
 

VER GALERIA DE FOTOS

 
 

INFORMAÇÕES:

MARTIM-PESCADOR-GRANDE
Megaceryle torquata (Linnaeus, 1766)

Familia: Alcedinidae
Nome em Inglês: Ringed Kingfisher


Foto: Germano Woehl Junior
Local: RPPN Corredeiras do rio Itajaí, em Itaiópolis - SC
Data: 29/10/2010

Apresenta 3 subespécies:
Megaceryle Torquato Torquato
Megaceryle Torquato stictipennis
Megaceryle Torquato stellata


Características
Mede 42 cm. pesando 305 a 341 g. Maior espécie da família no Brasil. Bico grande ( 8 cm. ), às vezes com matizes encarnadas; partes superiores azuladas; garganta e pescoço brancos; macho com peito e abdome ferrugíneos e a fêmea com peito azulado e uma estreita faixa branca logo abaixo e abdome ferrugíneo. Macho imaturo semelhante à fêmea.

Alimentação
Alimenta-se preferentemente de peixes que são visualizados de um poleiro alto, em geral, próximo às coleções de águas limpas. Ao localizar a presa, mergulha sobre ela e, após a captura, retorna ao poleiro; com o peixe entre as maxilas provoca-lhe a morte, batendo-o contra uma superfície dura. Na ausência de um poleiro de observação junto à água, podem pairar no ar “peneirando” como fazem, por exemplo, alguns gaviões. Em períodos chuvosos, as águas tornam-se turvas, dificultando a visualização dos peixes e, conseqüentemente, prejudicando as pescarias, o que leva o leva a incluir insetos na dieta. Alimenta-se também de pequenos répteis, batráquios e caranguejos.

Reprodução
Nidifica em barrancos ou rochas. Vivem aos casais na época da reprodução. O casal se reveza na execução de longas galerias tortuosas, de um a dois metros de comprimento onde são postos de dois a seis ovos, arredondados e de um branco puro, diretamente no substrato. O casal reveza-se a cada vinte e quatro horas na incubação. Em média os ovos eclodem em 22 dias. Os filhotes nascem nus e cegos e abandonam o ninho em 35 dias.

Hábitos
Encontrado próximo a rios, córregos, lagunas, lagoas, açudes, manguezais e orla marítima. É mais comum em áreas abertas e em rios caudalosos e grandes lagoas. Porém não se adapta a lagos represados de hidroelétricas do sul e sudeste, normalmente desprovidos de barrancos onde nidifica ou talvez pela turgidez das águas represadas e pela ausência de poleiros nas margens desmatadas. Pousa sobre troncos secos e pedras à beira d'água, em árvores altas, em fios e moirões. Vive a maior parte do tempo solitário. Passa de ilha em ilha, aparece em pequenas poças que descubra durante seus longos vôos; chega a sobrevoar serras e cidades, executando migrações locais na Amazônia.

Distribuição Geográfica
Ocorre do México à Terra do Fogo, toda América do Sul.
 
fepema weg frbl johnsonejohnson bvs&a governo_sc avina brazil_foundation celesc prefeitura_jaragua cmdca Doacao Donate